sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

JONH WESLEY "VERSUS" EVANGELHO DA PROSPERIDADE

Tomei a liberdade de adicionar este texto do Blog "Púlpito Cristão", por entender que o mesmo reflete de forma competente os distúrbios da pseudo-teologia da prosperidade:

Por Daniel Grubba

Richard J. Foster observou que o efeito evangelical do pregador metodista John Wesley foi grandemente acentuado pela integridade de sua vida. "Há registros de que Wesley teria dito à sua irmã, "dinheiro nunca fica comigo. Eu me queimaria se fizesse isso. Minhas mãos livram-se dele o mais rápido possível, para que ele não se encontre seu caminho dentro do meu coração". Ele dizia a todos que, se ao morrer tivesse mais de dez libras (por volta de 40 reais) consigo, as pessoas teriam o privilégio de chamá-lo de ladrão".

Um dos biógrafos de Wesley, Mateo Lelievre, nos conta como era a relação deste heroi da fé com o dinheiro e o lucro dos livros: Ele poupava dinheiro, mas fazia para o bem dos pobres, e não em proveito próprio. Quando consentiu em aceitar o salário da sociedade de Londres, ele mesmo limitou à modesta soma de 30 libras (750 dólares). É verdade que além disso recebia o lucro de venda de seus livros, que às vezes chegava a ser considerável. Mas, depois de retirar o necessário para suas modestas despesas, distribuía o restante com os pobres[...]Sua maneira de viver era tão singela que, quando lhe perguntavam quanto valia seu aparelho de jantar, julgando que um homem tão notável possuía talheres de grande valor, respondeu: "Tenho duas colheres de prata aqui em Londres, e duas em Bristol. Esses são todos os utensílios de maior valor que possuo atualmente, e não comprarei mais, enquanto me rodearem pessoas que careçam de pão".

Morreu pobre, como prometera a seus amigos, e nada deixou em sua pobreza, senão "uma grande estante cheia de bons livros, uma toga pastoral bastante usada, um nome escarnecido, e... a Igreja Metodista. Sobre a venda de livros e o lucro, Wesley dizia:"Alguns livros alcançaram venda superior as minhas expectativas, e com ela fiquei rico sem querer. mas nunca quis ser rico, nem me empenhei por isso. Como tal fortuna, porém, veio-me inesperadamente, não cumulo riquezas sobre a terra, nem entensouro absolutamente nada para mim. Meu desejo e propósito são distribuir de graça o saldo do fim do ano...minhas próprias mãos executarão a distribuição dos meus bens".

Wesley levou a sério que Paulo disse em II Coríntios 6.3 "não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado". Infelizmente, existe uma onda de escândalos envolvendo a igreja, intimamente ligados a atos inescrupulosos de ganância e poder. E ainda tem coragem em falar em perseguição? Porque melhor é sofrerdes fazendo o bem, se a vontade de Deus assim o quer, do que fazendo o mal (I Pe 3.17). São perseguidos porque fazem o mal e reclamam?

Aprendam com Wesley a serem integros, e parem de sujar o nome de Jesus.

***Fonte: Soli Deo Gloria

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Não seja manipulado, seja santo!!!

ÁGUA RASA E LEITE DE MAMADEIRA
Logo abaixo reproduzo um texto publicado em 1999 (Dez anos atrás) pela revista Ultimato, ao qual faço coro e que serve de alerta para todos nós...

"Estamos defronte de um grande perigo. Se não tomarmos em tempo as medidas necessárias, vamos sofrer muito. O perigo é mais ou menos visível, mas nem todos enxergam. O mal que nos ameaça decorre da superficialidade da nossa conversão e da nossa profissão de fé. É tudo tênue demais. Não há comprometimento sério nem duradouro com Jesus Cristo. Não há mudança de vida. Damos razão ao jornalista e escritor americano Ambrose Bierce quando, em seu O DICIONÁRIO DO DIABO, define o cristão como alguém que segue os ensinamentos de Cristo, desde que não atrapalhem uma vida de pecados. Somos uma multidão de eufóricos, contentes com o crescimento numérico e pouco exigentes com o crescimento espiritual. Uma multidão em festa, que canta, que dança, que depende demais de sinais e maravilhas, que ora, que troca o dízimo por bençãos, que tenta tirar frutos bons da árvore má. Mas não lêe regularmente as Escrituras, não confessa pecados, não renuncia hábitos pecaminosos, não se santifica nem armazena doutrina e esperança. Estamos dentro de uma crise semelhante à de Israel na época do profeta Isaías - muito culto e pouca conversão (Is 1.10-17).

O perigo que está diante de nós é o perigo do parto pela metade. Começamos a nascer de novo mas não acabamos. Fomos atraídos para o evangelho mas não o aceitamos por inteiro. Buscamos o Senhor por causa do pão e não por causa dele mesmo (Jo 6.27). Não queremos ouvir coisas pesadas, não queremos ler, não queremos pensar, não queremos estudar as Escrituras, não queremos investigar, não queremos mergulhar no evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3.8).

Queremos apenas sentir o evangelho, nadar em água rasa e beber leite de mamadeira.

O perigo que nos ameaça é o perigo da casa vazia. É Jesus quem chama a nossa atenção para esse desastre iminente e de grandes proporções. Ele disse que quando alguém recebe a graça de ser liberto de um espírito imundo, deve encher o vazio deixado para não haver a mínima possibilidade de o espírito imundo voltar, trazendo em sua companhia outros sete espíritos piores que ele, agravando em muito a situação anterior daquela pessoa. O Senhor termina o seu recado com as soleníssimas palavras: Eis o que vais acontecer com esta geração má (Mt 12.43-47).

Imagine o que acontecerá a essa multidão em festa que se libertou do espírito imundo e não seguiu adiante, deixando a antiga habitação vazia, limpa e arrumada! Essa situação de vitória pela metade atraia não apenas o demônio que de lá saiu, mas muitos outros, tornando muito pior o estado anterior. Aqueles que tem conhecido o Senhor e Salvador Jesus Cristo e que escaparam das forças destridoras do mundo, mas depois foram agarrados e dominados por elas, ficam no fim em pior situação do que no começo (2 Pe 2.20).

Não podemos permitir que tamanha tragédia ocorra na igreja brasileira. Para tanto é preciso pregar e viver o evangelho todo, o evangelho do arrependimento, o evangelho da porta estreita, o evangelho da renúncia, o evangelho da obediência, o evangelho da continuidade, o evangelho eterno!"

Evangelho Genérico e Outros Placebos

A sociedade moderna tateia no escuro a procura de placebos que amenizem o vazio de sua alma. E assim caminha a humanidade, de festa em festa, numa vã esperança que termina no apagar das luzes e no fim das baladas, na inevitável volta a uma sombria realidade.

O mundo mais do que nunca precisa de heróis que o resgatem de si mesmo, mas tais heróis não virão montados em trios elétricos e vestidos de abadá, tão pouco entrarão por nossa chaminé dizendo "ho-ho-ho", nem sairão dos televisores durante a exibição de novelas sem fim. Chega de heróis baratos que não podem pagar o preço do nosso resgate!

Jesus Cristo pagou o mais alto preço para quebrar os grilhões que nós, muitas vezes, ainda insistimos em usar como adereços; quantos lares cristãos ainda continuam acorrentados ao vazio, entorpecidos pelas altas doses de mundanismo e embriagados por efemeras ilusões, a espera da inevitável ressaca que virá.

Basta de placebos, é preciso administrar rapidamente o único remédio eficaz para sarar o vazio da alma, antes que do estado vegetativo migremos coletivamente para a morte espiritual.

Também é preciso tomar cuidado com o Evangelho Genérico, que diz ter o mesmo princípio ativo, mas carrega outro nome em seu rótulo. O nome que faz a diferença não é o do pseudo-pregador que anuncia a si mesmo ou proclama o céu na terra somente para recrutar desavisados, o nome que faz toda a diferença é Jesus Cristo! Hoje a cruz foi substituida por liberalidade, a santidade deu lugar a conveniência e a renúncia pessoal deu lugar a prosperidade... em nosso coração, no lugar de Cristo, esta assentado outro rei, um protoditador chamado hedonismo; a busca pelo prazer substituiu a busca por Deus, e por isso há este vazio tão grande nos corações e olhares de tantas pessoas.

Não se conforme com este mundo, mundo que jaz no maligno, mas renove a sua mente, desperte do coma, procure ter a mente de Cristo e enxergar as coisas como realmente elas são.

Não precisamos de chuvas de confete no carnaval, não precisamos de chuva de espuma em boates, não precisamos de chuva de besteiras na televisão, não precisamos de chuva de aplausos quando falamos, precisamos sim de uma chuva serôdia que purifique nossos pensamentos, precisamos sim de uma chuva de bálsamo que alivie verdadeiramente a dor de nossas feridas mais profundas.

Chega de superficialidade, precisamos urgentemente de santidade, pois sem santidade ninguém poderá ver ao Senhor...






segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A IMPORTÃNCIA DA ESCOLA DOMINICAL PARA UM MENINO

Seu pai era alcóolatra e morreu prematuramente com 41 anos de idade. Este menino de somente 4 anos não tinha muitas expectativas na vida e foi obrigado a mudar de cidade, indo trabalhar e morar com seu tio numa sapataria em Boston. Seu tio, um cristão fiel, fez apenas uma exigência para permitir a permanência de seu sobrinho em sua casa: “FREQUENTE A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL”.

Ele obedeceu, os anos passaram e numa manhã de domingo, ouvindo um professor, aquele jovem descobriu o amor de Deus e se converteu de coração a Cristo sendo cheio do Espírito Santo. Algum tempo depois ele recebeu um convite, ser cooperador na Escola Dominical. Ele tinha apenas 17 anos de idade, mas aceitou de imediato este convite e logo no seu primeiro domingo levou consigo outros 18 meninos para sua EBD, os quais ele mesmo convidou durante aquela semana. No final daquele ano, através de seus repetidos esforços e convites, sua EBD recebeu o acréscimo de novos 1500 alunos, formando assim 80 novas salas de aula! Até o final de sua vida ele chamou mais de 500 mil pessoas a presença de Cristo, e até presidentes como Abraham Lincoln fizeram questão de conhecer sua EBD.

Em viagem para a Inglaterra sua pregação ajudou a transformar uma sociedade imoral e sem esperanças, e seu trabalho foi tão reconhecido na Grã-Bretanha quanto o de Jonh Weslley e de George Whitefield; este homem foi o maior evangelista do século IX, e tudo isso começou no dia em que ele aceitou frequentar uma Escola Bíblica Dominical. Seu nome era D. L. Moody, e ele costumava repetir o seguinte: “Nunca vi um cristão útil que não seja estudante da Bíblia”; e assim, com poucas palavras, ele resumiu o segredo do seu ministério: “De 100 pessoas uma irá ler a Bíblia, mas as outras 99 irão ler o cristão”.

Não esqueça que Deus tem um encontro marcado com você no próximo domingo!